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sábado, 18 de janeiro de 2014

SUPLENTE DE DEP. FEDERAL DO PMDB DO ESTADO DO MARANHÃO PODE TER ENVOLVIMENTO EM FRAUDE BANCARIA EM TOCANTINÓPOLIS - (TO)




 

A policia Federal compre nesse momento mandato de prisão nos estados do Tocantins, São Paulo, Góis e Maranhão, o motivo é uma fraude bancaria na agencia da Caixa Econômica Federal do município de Tocantinópolis - (TO), onde na mesma foi aberta uma conta para recebimento de um suposto premio da mega sena no valor de 75 milhões.


Segundo informações existem fortes indícios de envolvimento de um suplente de Deputado Federal  do PMDB do Estado do Maranhão. 

O dinheiro do "falso prêmio" foi depositado numa conta bancária aberta no final do ano passado em Tocantinópolis (TO) no nome de uma pessoa fictícia. Em seguida, o dinheiro foi transferido para diversas contas. Um dos envolvidos, segundo apurou a reportagem, é um suplente de deputado federal do PMDB do Maranhão.

Segundo os investigadores, ele teria comprado um avião com o dinheiro desviado da CEF e teria a intenção de usá-lo numa fuga. Até o final da manhã, a PF não havia localizado o suplente para cumprir o mandado de prisão expedido contra ele e outras quatro pessoas. Nenhuma delas foi presa até então. A PF não informou os nomes de nenhum dos envolvidos.

Conforme relatos, houve perseguição em alguns locais com pistas falsas sobre o paradeiro dos envolvidos. 
A Justiça também autorizou o cumprimento de dez mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a prestar depoimento e liberada em seguida) nos Estados do Goiás, Maranhão e São Paulo.

Já foram recuperados 70% do dinheiro desviado, informou a PF. O gerente da agência onde a conta foi aberta esta preso antes da operação batizada de Eskhara ser deflagrada. A PF não informou se ele colaborou com a investigação. Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.

A PF informou que as investigações prosseguem porque há a possibilidade de existirem outros fraudadores. A PF que trabalhou em parceria com o Ministério Público do Tocantins não tinha a intenção de deflagrar a operação já neste sábado, mas antecipou pra evitar vazamento de informação.

A CEF divulgou nota na qual informa que foi o banco quem comunicou à PF sobre a fraude. "Em relação à operação Eskhara da Polícia Federal (PF), a Caixa Econômica Federal informa que acionou a Polícia logo que constatou a fraude. O banco continua acompanhando o caso e está à disposição da PF para colaborar com as investigações."

A operação da PF ocorre no momento em que a CEF tenta abafar uma crise após a revelação pela revista Istoê de que se apropriou de R$ 719 milhões de saldos de contas bancárias de clientes que foram encerradas por iniciativa do banco.

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